01/07/17 às 13h13
Atualizado em 07/12/23 às 15h17
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Uma baleia de aproximadamente duas toneladas foi encontrada morta na noite de quinta-feira (30) na praia de Bombas, no município de Bombinhas. O filhote do mamífero, que tinha cerca de 5 metros de comprimento, estava encalhado e foi avistado já em estado de decomposição por pessoas que passavam no local, por volta das 23h. Após uma vistoria realizada pela Famab (Fundação de Amparo ao Meio Ambiente de Bombinhas) ainda durante a noite, a carcaça foi despejada no mar nesta sexta-feira (30).
De acordo com Cristian da Cunha Petersen, diretor de áreas protegidas e educação ambiental da Famab, o animal aparenta ser um filhote e ter cerca de oito meses. Durante a manhã desta sexta, após colocar a carcaça em uma lancha, a equipe da fundação se deslocou em direção ao alto-mar. Depois de um percurso de duas horas, puderam liberar o corpo da baleia em um habitat natural e possibilitar a sua decomposição. “No percurso, já havia cardumes seguindo a lancha. Quando chegamos lá, abrimos parte da barriga para expor as vísceras e tirar o gás de dentro, para que ela afundasse”, explica o engenheiro florestal.
Antes da remoção da carcaça, no entanto, especialistas do PMP-BS (Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos), da Univali, estiveram no local para coletar dados do animal. Estas equipes irão investigar a causa da morte e identificar a espécie. Até o fim da tarde desta sexta-feira, entretanto, tais informações ainda não haviam sido divulgadas.
“Não foi possível identificar a espécie logo de início, mas coletamos amostras e vamos realizar a identificação geneticamente”, afirma André Barreto, coordenador do Projeto de Monitoramento de Praias – Bacia de Santos. Segundo ele, também não é possível estipular com exatidão o dia de morte, mas é provável que isso tenha ocorrido há mais de uma semana.
Como explica André, o encalhe de baleias na costa brasileira é comum nesta época do ano. Espécies como a popular baleia franca, vindas da Antártica, chegam ao litoral para se reproduzir e ocasionalmente acabam encalhadas nas praias.
ND Online
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