02/06/22 às 18h18
Atualizado em 04/07/24 às 19h54
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Foto: Renato Igor/Reprodução/NSC
Um sistema que implanta um chip corporal, como forma de trazer informações importantes que ajudariam os socorristas a salvar vidas, por exemplo, foi criado por uma Organização Não Governamental de São José, na Grande Florianópolis. É a Bio Ong – Associação de Desenvolvimento e Tecnologia Pró Vida, que iniciou o projeto em 2019 com estudos e foi implementado em fevereiro de 2022.
O sistema funciona com um aplicativo que deverá ser lançado em cerca de 30 dias. Nesta plataforma, o usuário vai colocar as suas informações de saúde: se tem doenças crônicas e alergia a medicamentos, por exemplo. O propósito da iniciativa é fazer com que socorristas, médicos e cidadãos, em contato com pessoas em uma emergência de saúde ou acidente, tenham informações básicas que sirvam para preservar a vida da vítima.
O usuário terá controle completo de quem poderá acessar as informações e em quais camadas. Ele pode tornar pública a informação de que é diabético ou alérgico à penicilina, mas caso seja pessoa que conviva com HIV, deixar essa informação caso queira, restrita aos profissionais de saúde que lhe atenderem.
O chip corporal é um dos meios para se ter acesso às informações no aplicativo, mas o QR code na carteira ou qualquer item com NFC (comunicação de campo próximo) por anel, pulseira ou botton, pode trazer todos os dados por leitura de aproximação. O usuário não paga pelo serviço. Houve tentativas de implementação pelo mundo de ideias semelhantes. Em 2011, houve uma iniciativa na França, mas não vingou, pois, o projeto previa a cobrança pelo serviço. Na Índia, em 2016, no mesmo modelo de cobrança, a ideia não prosperou.
Fonte: Visor Notícias
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