27/09/25 às 12h12
Atualizado em 02/10/25 às 16h04
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Foto: Divulgação - Arquivo / Celesc
Nesta sexta-feira (26), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a partir do dia 1º de outubro entrerá em vigor a bandeira vermelha patamar 1. Isso significa que as contas de energia elétrica terão adicional de R$ 4,46 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Nos meses de agosto e setembro as contas de energia elétrica tinham adicional da bandeira patamar 2, ou seja, com tarifa mais elevada. Contudo, o baixo volume das chuvas, que afetou o nível dos reservatórios para a geração de energia, contribuiu para elevação da tarifa.
“Diante desse cenário, há necessidade de acionamento de usinas termelétricas, que são mais caras e justificam o acionamento da bandeira vermelha patamar 1 para outubro”, diz a agência.
Bandeira tarifária
O sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Portanto, divididas em cores, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas residências, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.
Quando a conta de luz está sob tarifa bandeira verde, não há nenhum acréscimo. No entanto, quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A Aneel criou o sistema em 2015.
Conta de luz teve reajuste em agosto no estado de Santa Catarina
O reajuste resulta de dois componentes da tarifa de energia, sendo que a maior parte do aumento é causada por fatores externos à distribuidora.
Parcela A (custos externos): Esta parte representa a maior fatia do aumento e cobre custos que a Celesc apenas repassa, como a geração e transmissão de energia, além dos encargos setoriais. O aumento de 36% na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) foi o principal motor dessa alta. Esse fundo federal financia, sobretudo, programas como:
Tarifa Social para famílias de baixa renda;
Incentivos para fontes renováveis;
Programa Luz para Todos;
Descontos na transmissão de energia;
Subsídios para regiões isoladas sem conexão com o sistema nacional.
2. Parcela B (custos da Celesc): Essa parte cobre os custos operacionais da própria distribuidora, como manutenção da rede e investimentos. Dessa forma, o impacto dessa parcela no reajuste foi de apenas 1,04%. Do valor total da conta, apenas R$ 15,80 a cada R$ 100 pagos ficam com a Celesc.
Fonte: Guararema News
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