Dedo de criança pode ser amputado após acidente em creche

 Os pais de uma criança de pouco mais de um ano, moradores do bairro Guarani, relataram um problema sério que passaram nesta semana com relação ao CEI Hilda Anna Eccel II, no bairro Jardim Maluche. O menino acabou prendendo o dedo em uma porta da creche na última segunda-feira (26), e o socorro só foi oferecido após a chegada dos pais no local, mais de uma hora após o acidente.

Danielly Souza afirmou que recebeu o contato da creche, mas que foi tranquilizada pelo telefone que o machucado não seria tão grave. Após conseguir uma forma de chegar até a creche, ela e o irmão foram levados até uma sala, onde o acidente foi explicado. Porém, quando ela viu o filho, a situação mudou, pois a criança estava deitada e com um pano na mão com muito sangue e o dedo pendurado, com o osso à mostra.

Apenas nesse momento, a sugestão do chamado por socorro dos Bombeiros ou do SAMU foi feita. Então a criança foi encaminhada para o Hospital Azambuja e fez a cirurgia na manhã de terça-feira (27) para tentar salvar o dedo. E na manhã desta quarta-feira (28), a criança foi liberada sem sequer ter algum medicamento para dor receitado, apenas o retorno marcado para sexta-feira (2).

A saída encontrada pelos pais foi marcar uma consulta particular para quinta-feira (1), onde um outro ortopedista faça a avaliação do dedo indicador da mão direita do menino. Ele começou a ir na creche há duas semanas e estava em fase de adaptação, e nenhuma resposta foi dada em torno do caso para a família.

Ela relata que inclusive foi avisada que a responsabilidade pela criança dentro do ambiente da creche não é da instituição, o que deixou a mãe revoltada. Após resolver o caso clínico, a família já afirmou que vai atrás da responsabilização das pessoas envolvidas no caso.

Em contato com a assessoria de comunicação da Prefeitura de Brusque, a reportagem foi informada que um processo administrativo foi aberto para que os fatos sejam apurados pela secretaria de Educação. A informação repassada foi que o fato aconteceu quando a criança estava acompanhada da professora regente e após contato com a família o socorro aconteceu.

Mais comentários por parte da secretária Eliani Bueno em torno do assunto só serão feitos após o encerramento do processo administrativo.