Divulgados nomes de envolvidos em assassinato de policial militar, morto em uma ação criminosa na cidade de Guabiruba

19/10/17 às 14h14
Atualizado em 07/11/24 às 20h17
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Pouco mais de um mês depois do crime, a Polícia Civil de Brusque elucidou o caso do assassinato do policial militar cabo Everaldo Soares de Campos, morto em uma ação criminosa na cidade de Guabiruba no dia 11 de setembro. Cinco pessoas foram identificadas e são apontadas pela autoria e participação no crime que chocou Brusque e região.

De acordo com o delegado Alex Reis, da Divisão de Investigações Criminais da Delegacia da Comarca (DIC), um dos bandidos, o responsável pelos disparos, está morto. Ele teria sido atingido por um disparo da própria arma durante a fuga após o crime. O bandido, identificado como Lucas Silveira (22), morreu no porta-malas de um dos carros usados para a fuga, um Ford Ka.

O corpo dele foi jogado em uma vala na região do Brilhante, já na cidade de Itajaí. Os outros quatro são Jonathan Silveira Machado (18), Mário Sergio Fausti (46), Alessandro Lussoli (42) e Rafael Fantoni (28). Jonathan e Lucas eram de Florianópolis. Os outros três de Brusque e Guabiruba.

A ação articulada

Segundo o delegado, quatro bandidos chegaram ao local do crime, no Centro de Guabiruba, na manhã de 11 de setembro. Eles foram até onde estava o cabo Everaldo, na porta de entrada de uma agência bancária, e atiraram várias vezes contra ele, fugindo com um malote.

Em seguida, o grupo abandonou o HB20 e entrou na carroceria de um caminhão, que os esperava nas proximidades da Prefeitura. Dali, eles seguiram, até o Bairro Batêas. Nas proximidades da antiga Buettner, um Ford Ka e um Prisma se encontraram e os ocupantes teriam tratado sobre a sequência da fuga e o sucesso da empreitada. Nestes dois veículos estavam outras pessoas, cuja participação no crime ainda estão sendo investigada pela polícia. Um deles era Rafael Fantoni, que deixou o local assim que o caminhão apareceu.

Os bandidos que cometeram o crime em Guabiruba chegaram instantes depois na carroceria do caminhão, pertencente a Alessandro Lussoli. Este teria recebido cerca de R$ 8 mil para transportar o grupo. Eles desceram e entraram no Ford Ka. Lucas, ferido pelo disparado que fez contra a própria perna, foi colocado pelos demais no porta-malas. Em seguida, o grupo seguiu rumo à cidade de Itajaí. Ferido, o criminoso teria morrido nesse trajeto após perder muito sangue e teve o corpo desovado na região do Brilhante.

Denúncia por telefone

A polícia chegou aos envolvidos após uma denúncia feita via telefone de que homens teria sido vistos transportando um corpo de um caminhão para um carro pequeno na região do Batêas. Isso uma semana depois do fato em Guabiruba. No local, os policiais, com ajuda da perícia do IGP, localizaram uma gota de sangue.

O cruzamento das informações de DNA mostraram que o sangue era de uma das pessoas que estava no HB20 usado para o crime em Guabiruba. Posteriormente, se confirmou que era de Lucas, cujo corpo foi encontrado entre as cidades de Brusque e Itajaí. Câmeras de monitoramento instaladas nas proximidades da empresa Buettner ajudaram a polícia a identificar os veículos usados na trama.

Com essa informação, eles chegaram aos envolvidos. Dos cinco, apenas Alessandro Lussoli, morador de Brusque, está preso e entregou todo o bando. A polícia trabalha na captura dos demais envolvidos.

 

 

Reportagem/Rádio Cidade

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