Envolvido em esquema de fraude de vendas virtuais é preso em São João Batista

04/08/17 às 14h14
Atualizado em 15/04/24 às 06h02
Visualizações: 14

 Por volta das 08h00 desta sexta-feira (04) os policiais militares de São João Batista foram acionados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) para dar cumprimento a um mandado de prisão em desfavor de C. E. M, referente a operação “Off-Line” deflagrada em Blumenau nessa semana contra fraudes em vendas virtuais realizadas em todo o Brasil.

Foi diligenciado no endereço residencial em Major Gercino, porém, o homem não se encontrava. Colhidas mais informações a respeito do paradeiro, chegou-se até a obra de construção civil que o procurado trabalha, no Bairro Ribanceira do Sul, em São João Batista, onde então foi encontrado e preso até a chegada do GAECO de Blumenau, para quem foi entregue e encaminhado à Blumenau.

OPERAÇÃO OFF-LINE

Operação investiga a criação de falsas empresas virtuais para vendas pela internet sem fazer a entrega dos produtos. A estimativa é de que o golpe ultrapasse a cifra de milhões de reais.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) deflagrou em Blumenau, na manhã desta quarta-feira (26/7), a operação “Off-Line”. Foram cumpridos sete prisões preventivas, nove prisões temporárias, três conduções coercitivas e 20 mandados de busca e apreensão, todos expedidos pelo Juízo da 1ª Vara Criminal de Blumenau.

As investigações começaram a partir de um procedimento instaurado pela 15ª Promotoria de Blumenau para apurar a prática de reiteradas fraudes em vendas virtuais realizadas em todo o Brasil. O GAECO iniciou as investigações a partir do mês de março e apurou a existência de uma organização criminosa que atua na criação de falsas empresas virtuais e realiza vendas de produtos variados pelo site, recebendo os pagamentos através de boletos ou depósitos bancários, sem fazer qualquer tipo de entrega.

Para dar aparência de realidade da falsa atuação comercial, foi apurado que o grupo aluga um espaço físico e faz uma plotagem que é fotografada, simulando a existência de endereço físico da atividade anunciada. Ao colocarem as fotos no site, levam os consumidores a acreditar que a atividade é licita.

Quando a fraude vem à tona, através de registros policiais e pelas reclamações postadas na própria internet, o Grupo imediatamente elimina a loja denunciada e cria outra loja virtual para seguir enganando os consumidores em todo o Brasil.

Até agora o GAECO identificou pelo menos 18 lojas virtuais criadas pela organização criminosa e estima que o montante dos golpes ultrapassa a cifra de milhões de reais.

parcela de uma das vítimas chegou com valor acima do estipulado – acima de R$ 200, quando o combinado era R$ 150 -, as suspeitas aumentaram.

 

Getsites