03/08/23 às 20h20
Atualizado em 05/08/24 às 20h56
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Foto: Unsplash/Reprodução
O mês de agosto se inicia com dois eventos astronômicos que vão encantar os olhos dos amantes do céu. Depois da superlua do dia 1° de agosto, a noite do dia 31 promete outro espetáculo: a lua azul. Mas, será que esse fenômeno fará a lua aparecer realmente azul? Vamos explorar o que a ciência tem a dizer sobre essa raridade. As informações são de ND+.
A lua azul, segundo a NASA, caracteriza as segundas superluas em um período de 30 dias. A trajetória da lua em volta da Terra, sendo um eclipse (um círculo achatado), faz com que a distância do astro varie e permita esse fenômeno. Mas, ao contrário do que o nome sugere, a lua não será exatamente azul.
De acordo com informações da NASA, a cor cinza perolada da lua permanecerá, a menos que um evento extraordinário ocorra. Houve uma época, especificamente em 1883, onde pessoas viam luas azuis quase todas as noites. Isso foi causado pela explosão do vulcão indonésio Krakatoa, cujas cinzas chegaram à atmosfera da Terra e mudaram a coloração da lua.
As partículas das cinzas de Krakatoa tinham o tamanho certo para espalhar a luz vermelha e permitir a passagem de outras cores, fazendo com que a lua aparecesse azul e, às vezes, verde. Esse fenômeno persistiu por anos após a erupção, causando também sóis de lavanda e nuvens noctilucentes.
O azul da lua também foi observado após outras erupções vulcânicas e incêndios florestais, como no caso de El Chichon em 1983, Monte Santa Helena em 1980, Monte Pinatubo em 1991, e grandes incêndios em Alberta em 1950. Porém, segundo a NASA, luas azuis vermelhas são mais comuns do que as luas azuis azuis devido à gama de partículas lançadas na atmosfera.
Fonte: Visor Notícias
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