Esquema milionário é alvo da operação "Black Flow" em Itapema

03/09/25 às 12h12
Atualizado em 03/09/25 às 18h
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oto: MPSC/Divulgação

O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) deflagrou a Operação “Black Flow”, em apoio à 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Itapema, na manhã desta quarta-feira, dia 03 de setembro, . A ação cumpre 28 mandados de busca e apreensão e quatro de prisão preventiva em Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo.

Segundo as investigações, o grupo praticava crimes de organização criminosa, estelionato, lavagem de dinheiro e delitos contra a economia popular, atingindo compradores de imóveis e corretores da região.
De acordo com o Ministério Público, os investigados criavam Sociedades de Propósito Específico (SPEs) para lançar empreendimentos sem o devido registro de incorporação imobiliária. As unidades eram vendidas, mas os valores recebidos eram desviados para contas pessoais, usados em gastos de luxo, pagamento de cartões de crédito e aquisição de veículos.

Das 43 empresas ligadas ao grupo, apenas 16 chegaram a negociar com clientes e apenas um empreendimento foi entregue em Itapema, com diversas irregularidades estruturais. O prejuízo estimado alcança R$ 90 milhões.

As ordens judiciais foram expedidas pela Vara Estadual de Combate às Organizações Criminosas de Florianópolis. As diligências ocorreram em imóveis e sedes de empresas em Itapema, Porto Belo, Joinville, além das capitais São Paulo e Rio de Janeiro.

O nome da operação, “Black Flow”, faz referência ao fluxo obscuro do dinheiro desviado das obras para contas pessoais e empresas de fachada.

 

 

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Fonte: Vipsocial

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