17/06/25 às 18h18
Atualizado em 17/06/25 às 23h45
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Foto: Reprodução
A família do homem morto a facadas em Porto Belo, no último dia 4 de junho, pede que as circunstâncias do crime e a soltura dos suspeitos sejam esclarecidas rapidamente pela Justiça e pela polícia. A irmã da vítima, que reside no interior de São Paulo, afirma que o irmão não começou a briga e que os suspeitos foram atrás dele com intenção de matá-lo.
Segundo testemunhas, a vítima teria invadido uma casa, feito ameaças com um pedaço de madeira e uma faca e causado confusão durante todo o dia. O conflito se intensificou no início da noite, quando dois homens tentaram contê-lo. Um deles conseguiu imobilizá-lo, enquanto o outro desferiu uma facada. Logo depois, o segundo envolvido gritou por ajuda, alegando também ter sido esfaqueado durante a briga.
“Meu irmão estava em uma briga, estava alterado, havia bebido e usado drogas. Os dois homens correram atrás dele não para segurar e acalmar, e sim para bater nele. Um deles deu um só golpe de faca, e ele morreu. Eles foram levados e soltos por legítima defesa. Está certo isso?”, questiona a irmã da vítima.
“É aí que me pergunto: por que não chamaram a polícia para prendê-lo? Por que foram soltos depois de tirar a vida de um ser humano? Quantos jovens têm que morrer por assassinato e pelo uso de drogas e bebidas? Quantas mães e pais têm que chorar sobre o caixão de seus filhos?”, continuou.
As vítimas foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros e encaminhadas para a UPA de Porto Belo. O homem ferido com maior gravidade já chegou sem vida à unidade de saúde, conforme informou a equipe de resgate. Durante a ocorrência, um motorista que passava pelo local tentou intervir ao dirigir o carro em direção ao grupo, na tentativa de dispersá-los. Ele presenciou parte da briga e ajudou no acionamento dos serviços de emergência.
A Polícia Militar registrou a ocorrência e ouviu testemunhas no local e na UPA. A Polícia Civil foi acionada para a investigação, juntamente com o Instituto Geral de Perícias. O local do crime já havia sido alterado por populares antes da chegada das equipes, e as armas utilizadas não foram encontradas. Um pedaço de madeira com prego, usado nas ameaças iniciais, foi entregue aos policiais. O caso é investigado como homicídio e tentativa de homicídio. A motivação e as responsabilidades seguem sob apuração. Para mais informações, acesse Visor Notícias.
Fonte: Visor Notícias
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