05/04/23 às 18h18
Atualizado em 09/08/24 às 02h38
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Foto: Jamile Cardoso / Guararema News
O Governo do Estado, com representantes das forças de Segurança, concedeu uma entrevista coletiva iniciada às 15h desta quarta-feira (5), prestando mais esclarecimentos a respeito do depoimento do homem de 25 anos que confessou ter matado quatro crianças num atentado ocorrido pela manhã, numa creche, em Blumenau. Também foram apresentadas informações sobre medidas a serem tomadas daqui pra frente pra tentar coibir atos de violência como esse em Santa Catarina.
A coletiva foi transmitida ao vivo por canais oficiais do Governo, e também pela Radio Massa FM Blumenau e pelo portal Guararema News. Diante de dezenas de jornalistas no Salão Nobre da Prefeitura de Blumenau, o delegado geral Ulisses Gabriel informou sobre o trabalho das polícias desde o momento do crime.
Ulisses tratou de desmentir informações falsas sobre outros ataques que teriam ocorrido na sequência do atentado na creche Cantinho Bom Pastor. Segundo ele, o atentado na Creche Cantinho Bom Pastor foi um ato isolado, mas a Polícia investiga a possibilidade de outros criminosos estejam envolvidos.
As quatro crianças que foram feridas e socorridas após o atentado, seguem hospitalizadas, devendo permanecer em observação ainda por 24 horas. Todas elas – dois meninos e duas meninas – foram submetidas a procedimentos cirúrgicos, com uso de anestesia geral. Uma delas precisou receber transfusão de sangue, mas nenhuma delas corre risco de morte.
Primeiro a falar na coletiva, o prefeito de Blumenau, Mario Hildebrandt, lamentou profundamente o ocorrido, que, segundo ele, “entra tristemente para a história da cidade”, enquanto fazia o chamamento de um minuto de silêncio aos presentes. A Prefeitura de Blumenau também informou que irá disponibilizar vagas na rede pública da educação infantil para os pais que preferirem transferir seus filhos da Creche particular onde ocorreu o atentado. Outras medidas administrativas ainda devem ser apresentadas a diretores das escolas e também a professores, através de uma teleconferência.
O comandante geral da Polícia Militar, Aurelio Jose Pezolato da Rosa, enfatizou: “Nossa tropa está desolada”, disse, antes de anunciar que diversas medidas preventivas devem ser tomadas daqui pra frente no patrulhamento escolar.
O promotor de Justiça Julio Fumo Fernandes, que atua na comarca de Blumenau, foi o último a falar na coletiva. Ao reiterar o empenho do judiciário no sentido de se fazer justiça a esse e outros crimes registrados na região, Julio sugeriu um momento de reflexão a respeito da atual legislação, que, segundo ele, tem sido bastante branda com criminosos.
Fonte: Guararema News
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