08/09/22 às 20h20
Atualizado em 18/08/24 às 02h
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memória dela. Ela teria sido estuprada na última sexta-feira (2) por um massoterapeuta de uma clínica privada da cidade, procurado por ela para tratar dores nas costas, agravadas pela gestação, de seis meses.
A jovem, de 23 anos, pagou quatro sessões de massagem. O abuso foi cometido na segunda consulta. Com exclusividade à NDTV, a gestante relatou o que sofreu. “Ele desceu um pouco a minha calcinha para poder fazer massagem na lombar, que era onde eu sentia muita dor. Só que ele mexeu muito, fazia muita massagem na minha bunda. Eu me senti muito desconfortável, mas como ele é profissional, na minha mente aquilo era normal, então eu deixei”, relata a vítima.
“Ele começou a passar muito creme, muito óleo, fazendo muita massagem. Aí eu senti uma dor. Quando vi, ele tinha tirado o órgão dele pra fora, colocado e tirado. Nisso, ele ejaculou dentro. Assim que ele colocou eu entrei em desespero. Tentei virar para empurrar ele com o braço porque eu estava deitada de lado e de costas para ele. Só que eu estava com o corpo bem mole e não tive tanta força. Ele ainda pegou meu braço e segurou, colocou para o lado. Depois, ele saiu, falou ‘tá liberada’”, relata.
“Eu entrei em desespero na hora. No momento eu tinha mandado ele parar, falei pra ele que estava doendo. Eu não sabia o que fazer, entrei em choque”.
Abalada, a vítima ligou para o marido, que foi até a clínica. O massoterapeuta, no entanto, não foi encontrado. Depois do caso, a gestante conta que nem a clínica responde às mensagens. Um boletim de ocorrência foi feito na DPCami (Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso). No IML (Instituto Médico Legal), ela passou por um exame de corpo de delito. O resultado deve sair em 30 dias. A DPCami vai instaurar um inquérito, que vai apurar o caso.
“Ele é um monstro, um ser humano não faria isso. Não tem coração”, diz a vítima. Nas redes sociais, o massoterapeuta posta fotos com a esposa e os filhos pequenos. “Como é que um homem que tem família faz isso com uma mulher grávida, indefesa?”, questiona.
“Só em pensar, eu me controlo muito para não chorar justamente por causa do meu bebê. Preciso estar bem calma pela vida dele. Eu fico pensando, será que tem outras vítimas, que não tiveram coragem de dizer. Será que vão aparecer mais?”.
Exames preventivos
A vítima ainda vai passar por mais exames. No dia do abuso, ela foi até o Hospital Marieta Konder Bornhausen, onde recebeu medicamentos contra possíveis ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis), como o HIV.
Vítimas de estupro, segundo a médica Juliana Hasse, clínica geral do CIS (Centro Integrado em Saúde) de Itajaí, devem procurar ajuda até 72h após o assédio, nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento ) e hospitais.
Com informações Nd mais.
Fonte: Jornal Razão
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