18/04/20 às 18h18
Atualizado em 18/11/24 às 19h44
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Q uatro mandados de prisão temporária foram cumpridos na sexta-feira (17), pela Polícia Civil, em Balneário Camboriú, em desdobramento do inquérito que apura o assassinato do empresário Humberto Luiz Cavazzotto, 49 anos, morto a tiros em janeiro deste ano.
O crime aconteceu em frente a casa onde ele morava, na na Rua 3.110. Para a polícia, um advogado é o mandante do crime. Conforme informado pelo repórter Paulo Roberto, o delegado Ícaro Malveira, responsável pelo caso, prendeu o advogado suspeito no dia 13 de março. A prisão dele, no entanto, só foi divulgada nesta sexta, quando a polícia deteve outras quatro pessoas que teriam participado do crime.
Dois homens foram presos no Rio Grande do Sul. Outro homem foi detido em Itapema e a namorada do advogado também foi presa, em Balneário Camboriú. A polícia não divulgou os nomes dos suspeitos. De acordo com o delegado, a morte de Cavazzotto foi encomendada por R$ 5 mil. A motivação para o crime teria sido uma dívida de R$ 100 mil – valor de um carro que o advogado comprou do empresário, em 2018. O veículo teria sido pago com um cheque sem fundos, segundo a polícia.
“A vítima começou a cobrar a dívida de forma veemente, chegou a contratar cobradores para pressionar o advogado, para que ele realizasse o pagamento”, afirma o delegado.
Segundo ele, dias antes do crime o advogado se sentiu perseguido ao encontrar com o empresário e duas pessoas que haviam sido contratadas para a cobrança. “Ele entrou em pânico, achou que seria morto. No mesmo dia começou a planejar o assassinato. Ele e a namorada começaram a falar sobre como contratar (o assassino).
Ainda de acordo com o delegado Ícaro Malveira, o casal fez contato com um presidiário na cidade de Osório (RS), que indicou o assassino. No sábado, 18 de janeiro - dois dias antes do crime - o advogado usou um carro alugado para buscá-lo em Porto Alegre (RS). O homem ficou hospedado em um hotel às margens da BR-101, onde fez check in com identidade falsa.
No dia seguinte, o advogado teria acompanhado o assassino em um assalto. Ficou no carro, enquanto ele roubava o veículo que seria usado na execução do empresário. Segundo o delegado, o veículo teve as placas adulteradas por um homem de Itapema, que também foi preso nesta sexta.
Fonte; Visor Notícias
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