04/03/23 às 17h17
Atualizado em 18/11/24 às 15h52
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Foto: PC/Divulgação
A operação inconveniência realizada na última terça-feira (28), em Bombinhas, em conjunto com a Polícia Civil e Polícia Militar foi anulada pela própria juíza que concedeu os mandados de busca e apreensão e prisão.
A juíza alegou que as imagens adquiridas na apreensão do DVR não foram obtidas legalmente. Sendo que sim, foi realizada uma abordagem e se localizou contrabando e descaminho e foi apreendido o DVR pois acreditava-se que usavam a máquina de cartão, tudo foi encaminhado legalmente à Polícia Federal, só depois foi verificado o conteúdo e se deu a extração. Porém, a investigação foi muito além e teve dezenas de usuários flagrados saindo da conveniência e que relataram que a droga havia sido comprada lá. Todas essas provas foram filmadas e o material foi desconsiderado
De acordo com a Polícia Civil, a investigação durou quase seis meses e envolveu várias dezenas de policiais militares e civis e contava com provas robustas. O alvo principal é conhecido por ser o rei do pó em Bombinhas, que ostenta um padrão de vida alto, além de ótima relação com várias autoridades, algumas delas flagradas comprando drogas.
Relatos da comunidade afirmaram que traficantes fecharam a avenida Falcão, em Bombinhas, com som alto e foguetes gritavam que “a firma não vai parar”. Segundo os militares, foi desviado o trânsito e ninguém foi preso para evitar confronto, justamente devido a postura da juíza não dar segurança jurídica aos policiais. Somente os procedimentos de trânsito foram adotados.
Para o Tenente Coronel Eder Jaciel, comandante do 31 Batalhão de Polícia Milita, o clima é de medo e de revolta. Foi determinado que sejam encerradas as ações de inteligência na comarca de Porto Belo. O Promotor da comarca informou que irá recorrer da decisão.
Fonte: Visor Notícias
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