28/08/17 às 19h19
Atualizado em 19/11/24 às 22h02
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Por Jonas Hames /Rádio Super FM
Os bens do ex-prefeito de Canelinha, Antônio da Silva, do ex-diretor do Sindicato das Indústrias Calçadistas de São João Batista (Sincasjb), Rosenildo Amorin, e do ex-secretário de Desenvolvimento Regional de Brusque, Jones Bosio, foram bloqueados pela justiça. Eles são acusados da criação de um Festival, que nunca aconteceu, com objetivo de repassar recursos. Um licitação falsa chegou a ser realizada.
Bloqueio foi ordenado pelo juiz Heriberto Max Dittrich Scmitt, da Vara da Fazenda Pública da Comarca de Brusque. Segundo a decisão, eles participaram de um esquema para criação do Festival Intermunicipal de Bandas de Canelinha, em 2014, quando Jones era secretário regional, para a destinação de cerca de R$ 30 mil ao então prefeito Antônio da Silva.
De acordo com o Ministério Publico e a decisão do juiz, o Festval nunca aconteceu. O prefeito teria pedido a Bosio que lhe enviasse R$ 30 mil de forma ilícita. O promotor explica que Bósio aceitou a proposta que lhe foi feita para que o repasse fosse feita através de uma licitação falsa direcionada ao Instituto de Moda Catarinense, dirigida por Rosenildo Amorim e ligado ao Sindicato das Indústrias Calçadistas de São João Batista (Sincasjb).
Antonio da Silva, segundo o Ministério Público, solicitou ao então secretário executivo do Instituto, Rosenildo Amorim, para que servisse de ponte para o esquema. A licitação foi feita, apesar de uma recomendação feita pelo setor jurídico da SDR de Brusque, e o dinheiro foi repassado ao Instituto de Moda, de acordo com a petição inicial.
O valor atualizado do dano ao erário, conforme contas da Justiça, é de aproximadamente R$ 50 mil. O juiz considerou que há “fortes indícios de fraude”, por isso ordenou que seja bloqueado até R$ 49.125,29 das contas dos citados no processo. O Banco Central deverá efetuar o bloqueio.
Contatado pela reportagem do Jornal O Município de Brusque, Jones Bosio afirmou não ter conhecimento do processo. Já o ex-prefeito de Canelinha alegou em juízo que recebeu os R$ 30 mil das mãos de Rosenildo Amorim. Ele alegou em juízo que depois entregou a verba para outra pessoa, que era a responsável pelos pagamentos do Festival. Mas essa versão não bate com outro depoimento.
Amorim alegou que se lembrava de ter repassado documentos sobre a licitação, mas não sabia do preço.
Fonte: Jornal O Muicípio de Brusque
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