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Manifestação contra interdição da ponte do Rio Perequê termina em prisão

02/04/23 às 13h13
Atualizado em 01/03/25 às 23h17
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Foto: Reprodução

Na manhã deste sábado (1), comerciantes e moradores das cidades de Itapema e Porto Belo se reuniram na ponte sobre o rio Perequê para pedir providências contra a interdição total da ponte, que liga os dois municípios. De acordo com comerciantes locais, os negócios localizados próximo à ponte sentiram uma redução de 50 a 80% no faturamento após a interdição.

No entanto, o que era para ser um protesto pacífico, segundo os organizadores, acabou se transformando em confusão. De acordo com a Polícia Militar, um homem foi preso por fazer a retirada dos tubos de contensão, que trancavam a passagem de carros nos dois sentidos da ponte. A ação foi interpretada como exposição ao perigo, já que os laudos da Defesa Civil indicam que há risco na passagem pela ponte.

De acordo com manifestantes, boa parte da confusão também teria sido causada após uma briga entre manifestantes que trancavam a ponte e uma manifestação paralela, conduzida por motociclistas. Uma testemunha relatou ao Visor Notícias que o grupo de motociclistas teria ido para cima dos pedestres após ser impedido de atravessar a ponte pelos manifestantes, colocando a vida dos pedestres em perigo. Foi neste momento que a Polícia Militar teria sido acionada.

Momentos depois, uma discussão se iniciou entre manifestantes e a polícia, que precisou usar gás de pimenta para afastar alguns manifestantes. Uma senhora foi conduzida a delegacia por desobediência. Após a confusão ser contida, os policiais conversaram e orientaram as pessoas que estavam no local.

A PM afirma que seguirá no local, mas somente atuará na manifestação se houver quebra da ordem pública.

Os comerciantes e moradores reivindicam a liberação da passagem de veículos pela ponte e relatam dificuldades no comércio e no dia a dia de quem se desloca de uma cidade a outra. Muitos questionam a legitimidade dos laudos que atestam a condenação da ponte. As prefeituras de Porto Belo e Itapema foram procuradas, mas não informaram que não se manifestarão sobre o ocorrido.

Fonte: Visor Notícias

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