30/01/23 às 20h20
Atualizado em 23/06/25 às 17h29
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Foto: Reprodução / Jornal Razão
Na manhã deste sábado, 28, uma ocorrência de agressão foi registrada na Capital do Vale do Rio Tijucas. Um homem identificado apenas como Jeferson foi violentamente agredido por um segurança de um posto de combustíveis. O estabelecimento fica no Centro de Tijucas.
O homem afirma que o segurança teria se enfurecido pelo fato de ele estar sentado na calçada, próximo a um deck utilizado pelos clientes, escutando música numa caixinha de som. Já o posto argumenta que o morador de rua estava “infernizando e incomodando todo mundo”.
Durante a ação, o segurança quebrou a caixa de som do morador de rua, lhe espancou e arrastou pelo calçamento. As agressões só cessaram com a vítima sendo jogada ao chão no outro lado da rua.
"Jogado na calçada, coberto de sangue, sem água e sem qualquer amparo", diz cliente do posto que se deparou com a situação.
O homem tomou a iniciativa e acionou os bombeiros e a polícia. O segurança saiu do local após cometer o crime e só retornou quando a polícia chegou. Ele prestou esclarecimentos aos agentes e foi liberado no local.
Segundo o relato da testemunha, o ato tratou-se de uma completa covardia.
"O que fiquei mais indignado é que ninguém fez nada. O homem com o tampão do dedo solto pra fora, todo cheio de sangue, corte na cabeça e ninguém sequer teve coragem de levar uma água pra ele. Se não fosse a gente intervir e chamar a polícia e o bombeiro, ele estava até agora lá, jogado no chão, todo ensanguentado e chorando”, lamenta.
O proprietário do posto afirma que o caso não ocorreu nas dependências do posto e que o autor das agressões não é funcionário. "Trata-se de um terceirizado. Não tomei parte de quem tem razão, mas essa pessoa dizer que não foi prestado auxílio já é demais. Foi sim e todos viram que foi chamado a polícia bombeiro e foi acompanhado até o final, até entregamos agua, disponibilizamos um local pros cachorros se precisasse, não negamos de ajudar", diz.
Já a esposa do homem que resolveu auxiliar a vítima afirma que sequer água foi oferecida. "Só ofereceram quando viram que a polícia e os bombeiros estavam sendo chamados, aí apareceram com uma garrafinha de água. A dona do posto desceu do carro e foi confrontada por uma cliente e ainda quis ter razão. Nojenta!", desabafa a mulher.
O homem alega que "o dono e a dona" não deram assistência nenhuma.
"Só foram aparecer, dar a voz, quando a ambulância e a polícia chegou. Quando viram que ia apertar. Mas funcionário nenhum deu bola pro senhorzinho jogado no chão. Nenhum! Levar uma água? Nada. Estou indignado", diz.
FONTE: JORNAL RAZÃO
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