15/06/18 às 09h09
Atualizado em 12/12/23 às 23h24
Visualizações: 15
O Ministério Público de Contas de Santa Catarina estima que dos R$ 25 milhões transferidos do poder público para a organização social Instituto Adonhiran em Penha e Itapema entre 2012 e 2017, aproximadamente R$ 10 milhões tenham sido desviados. O esquema envolve a organização social (OS) e agentes públicos.
“Identificamos o problema durante nosso trabalho de rotina, na análise das contas públicas. Ao perceber que havia algo estranho, solicitamos alguns documentos e confirmamos a irregularidade na prestação de contas. Como havia suspeita de crime, o Ministério Público de Contas representou à autoridade policial para que a investigação pudesse ser conduzida pelo órgão competente. Esse trabalho em conjunto dos órgãos de controle e também autoridade policial tem sido fundamental para coibir os crimes contra o patrimônio público”, explica o Procurador de Contas Diogo Ringenberg, responsável pelo levantamento da irregularidade.
Há cerca de dois anos, o MP de Contas identificou indícios de irregularidades na prestação de contas da OS ao poder público. Diante das suspeitas de crime, o Procurador Diogo Ringenberg apresentou uma representação à Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC) que, por sua vez, deu início à Operação Sutura, com apoio do MP de Contas e do Ministério Público Estadual. As investigações foram conduzidas pela Divisão de Combate a Crimes Contra o Patrimônio Público e pelo Laboratório de Lavagem de Dinheiro, ambos da DEIC.
Na manhã desta terça-feira, dia 12 de junho, a Polícia Civil cumpriu os mandados de prisão temporária e busca e apreensão. Foram detidas temporariamente 17 pessoas, entre ex-prefeitos, médicos, controladores internos e outros agentes. As prisões ocorreram em Santa Catarina e no Mato Grosso. Entre as apreensões estão documentos e veículos.
Fonte: Visor Notícias
Mais lidas de hoje