Mulher que foi esfaqueada ao defender filha de estupro morre no hospital

09/03/23 às 07h07
Atualizado em 02/10/24 às 12h42
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Foto: Divulgação / Corpo de Bombeiros

Morreu nesta quarta-feira (8), após 33 dias internada, a mulher que tentou impedir o marido de estuprar a sua filha em Bombinhas, no Litoral Norte catarinense. Ela foi esfaqueada quando flagrou o homem estuprando a enteada, de 13 anos. O crime aconteceu no dia 6 de fevereiro.

Através das redes sociais, a irmã da vítima confirmou a sua morte. “Infelizmente, nossa alma chora, nosso coração está dilacerado pela dor da sua partida, minha irmã. Mas a justiça divina não erra. Seus sonhos foram interrompidos, você lutou 33 dias na UTI e resolveu descansar”, escreveu na publicação.

RELEMBRE O CASO

Os três moravam juntos numa residência na rua Diamantino, no bairro Zimbros, em Bombinhas. O homem, que é padrasto da menina, teria sido flagrado pela mulher por volta das 2h da madrugada de sábado (4), mantendo relações com a garota. O casal teria discutido, quando o homem pegou uma faca e aplicou diversos golpes na mulher, fugindo em seguida.

A Polícia Militar foi acionada e encontrou muito sangue pela casa. A mulher estava caída no chão do pátio da residência. Mesmo bastante ferida, ela contou aos policiais o que aconteceu. A menina relatou que os abusos aconteciam há bastante tempo. Ela contou que desta vez, o padrasto entrou no seu quarto com uma faca na mão, pedindo para que ela não gritasse. Ele teria utilizado um fio de energia para prender o pescoço da menina para que ela não fizesse barulho, enquanto cometeu o abuso. No entanto, a menina conseguiu gritar, acordando a mãe, que dormia no quarto ao lado. A garota contou também que viu o momento em que o homem esfaqueou sua mãe, diversas vezes. No local, havia mais duas crianças, de 6 e 10 anos, ambas filos do casal. A mulher foi levada ao hospital, onde foram confirmadas 10 perfurações pelo corpo.

Fonte: Guararema News

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