NOVIDADE: Itapema é pioneira em atendimento de emergência com uso de ‘motolâncias’ pelo Samu

08/09/23 às 18h18
Atualizado em 03/11/24 às 18h16
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Foto: SecomSC/Divulgação

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Santa Catarina está dando um passo à frente na melhoria dos serviços de atendimento às emergências ao introduzir motocicletas adaptadas, conhecidas como "motolâncias." A cidade de Itapema é a pioneira a receber essa inovação, que visa agilizar o atendimento pré-hospitalar (APH) em locais congestionados e de difícil acesso.

A escolha pela implementação desse novo serviço se deve à sua agilidade e eficácia. Dionísio Medeiros, diretor do APH Móvel, destaca as inúmeras vantagens desse novo recurso, afirmando que ele reduz o tempo de resposta às ocorrências e tem um custo operacional significativamente inferior ao de uma ambulância convencional.

 

As motolâncias estão totalmente equipadas para fornecer cuidados de saúde essenciais, incluindo desfibriladores, materiais para controle de hemorragias, equipamentos para suporte básico de vida e outros suprimentos médicos. Essas motos funcionarão em apoio às Unidades de Suporte Básico (UBS) e Unidades de Suporte Avançado (USA) do Samu.

As motolâncias são conduzidas por técnicos de enfermagem altamente treinados, capazes de realizar o primeiro atendimento emergencial ao paciente até a chegada de uma ambulância convencional ou uma equipe médica especializada.

O acionamento dessas motocicletas será feito pela Central de Regulação de Urgências de Balneário Camboriú, e sua cobertura abrangerá as cidades de Itapema e Porto Belo. Esses veículos estarão operacionais todos os dias, das 7h às 19h, com a possibilidade de expansão do horário de atendimento, dependendo da gravidade da situação.

Dionísio ressalta a importância das motolâncias como um complemento essencial às ambulâncias tradicionais, pois, com velocidade, segurança e precisão, os profissionais de saúde poderão intervir em situações onde cada minuto conta e faz a diferença na preservação de vidas.

Para que outras cidades de Santa Catarina possam adotar esse inovador serviço, os prefeitos e secretários de Saúde interessados devem enviar um ofício à Superintendência de Urgência e Emergência (SUE). No entanto, antes da implantação, será realizado um estudo de viabilidade técnica e detalhamento para determinar a viabilidade do serviço em cada município.

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