Polícia Civil de São João Batista prende membro de organização criminosa durante Operação Opus da DIC de Brusque

24/08/17 às 17h17
Atualizado em 24/08/24 às 01h12
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Foto/Miriany Farias/O Município/Divulgação

A Operação Opus, desencadeada pela Polícia Civil de Brusque nesta quarta-feira, 23, teve continuidade nesta quinta. Com uma pessoa presa pela Polícia Civil de São João Batista no município Tijucas. Segundo informações inicialmente os agentes realizaram buscas em uma residência em São João Batista, porém receberam informações de que o procurado estaria em Tijucas, onde efetuaram a prisão na manhã desta quinta-feira (24).

Com isso, de acordo com o delegado Alex Bonfim Reis, da Divisão de Investigações Criminais (DIC), da Polícia Civil de Brusque, foram presas 18 pessoas ao todo, sendo sete em Brusque, três em Guabiruba, uma em Tijucas e quatro dentro de presídios.

Além disso, outras duas foram presas em flagrante e outra recapturada pela polícia. Até o momento foram cumpridos 15 mandados de prisão temporária, que tem validade de 30 dias e poderá ser renovada por mais tempo.

A Polícia Civil investiga agora se os dois presos em flagrante e o recapturado têm relação com o grupo criminoso.

Os presos foram transferidos ainda na quarta e na quinta para presídios do estado, conforme determinado pelo Departamento de Administração Prisional (Deap). Os locais não foram revelados por questão de segurança.

Segundo Reis, trata-se de uma organização criminosa bem articulada. “Era uma estrutura empresarial, todos os presos tinham um cargo individualizado. Estamos falando desde os comandantes até os responsáveis por administrar os bairros e a contabilidade”, afirmou em coletiva de imprensa, nesta quinta, ao lado do tenente-coronel Moacir Gomes Ribeiro, comandante do 18º Batalhão de Polícia Militar, e do delegado regional de polícia, Fernando de Faveri.

O crime principal apurado na Operação Opus é a formação de organização criminosa. Mas o delegado da DIC destaca que há uma série de crimes que irradiam dessa organização, como tráfico de drogas, porte de arma de fogo, furtos, assaltos e até homicídio.

O homicídio de Roberta Keller, no bairro Nova Brasília, no fim de maio neste ano, tem relação com a mesma organização criminosa. Ela foi brutalmente assassinada e queimada viva por dívidas com um traficante.

O número de presos ainda pode aumentar, segundo o delegado Reis. “É uma primeira etapa, partimos com uma quantia de pessoas determinadas, mas tudo o que foi apreendido abre leque para mais envolvidos”, disse.

 

Informações/O Município

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