Preocupação nas escolas: jovens colocam a vida em risco com ‘desafio do desmaio’

10/06/25 às 18h18
Atualizado em 11/06/25 às 23h05
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Foto: Reprodução

Circulam pela internet vídeos que trazem um verdadeiro alerta sobre a segurança e o bem-estar de estudantes. Uma das maiores redes de escolas do Brasil, em Minas Gerais, teve registros de alunos praticando dentro do ambiente escolar o ‘desafio do desmaio’. Uma brincadeira perigosa e que põe em rico a vida de quem se submete à prática.
O desafio também é conhecido como ‘blackout challenge’ ou ‘choking game’. Ele consiste em induzir à perda de consciência por meio da restrição de oxigênio ao cérebro, seja por compressão do pescoço ou hiperventilação seguida de expiração forçada. Na França recebe o nome de “o jogo do lenço”, devido ao uso de lenços no pescoço para atingir o objetivo de provocar a asfixia.

Especialistas explicam que este desafio pode até mesmo levar à morte. Na prática, é como se a pessoa estivesse sendo sufocada, ou seja, o ar não consegue entrar nos pulmões. Enfim, além do risco de morte, dependendo do tempo que o cérebro ficar sem oxigênio, pode haver lesões neurológicas graves e irreversíveis.

Atenção ao desafio do desmaio
A incidência é bem maior entre adolescentes do sexo masculino, sendo de cerca de 82%. Contudo, o CDC (Center for Disease Control) sugere a observação de alguns sinais para identificar adeptos:

Olhos vermelhos
Pequenos pontos hemorrágicos em face e pálpebras
Dores de cabeça fortes e frequentes
Marcas no pescoço sem explicação
Escoriações pelo corpo
Desorientação após ficar sozinho
Possui objetos tais como cordas, lenços e coleiras, muitas vezes amarrados em móveis do quarto
Conversam e fazem pesquisas sobre o assunto
Usam gola alta mesmo em dias quentes.
Enfim, por questões de segurança, quem presenciar desafios como este pode fazer denúncias por meio de canais como 181 ou 190, da Polícia Militar.

Desafios que levaram à morte
Ao menos 56 crianças e adolescentes morreram nos últimos 10 anos ou ficaram com sequelas após desafios perigosos que se popularizaram nas redes sociais, conforme dados do Instituto Dimicuida. Um dos casos mais recentes é o de Sarah Raíssa, de oito anos, encontrada desacordada em casa após inalar desodorante aerossol. Assim, a criança tentava repetir uma “brincadeira” que viu nas redes sociais, mas ela não resistiu e morreu após uma parada cardiorrespiratória.

 

Fonte: Guararema News

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