Procon de Tijucas pede informações ao Sindicato de Postos sobre preços praticados na cidade

11/05/21 às 15h15
Atualizado em 24/01/24 às 02h54
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 Ainda em atendimento às reclamações dos consumidores locais, o Procon de Tijucas solicitou reunião com a presidência do Sincombustíveis (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Litoral Catarinense e região) a fim de esclarecer dúvidas quanto ao comércio de combustíveis no Vale.
O presidente do Sincombustíveis, Jefferson Davi de Espíndula, esteve no Procon de Tijucas nesta terça-feira (11) acompanhado do secretário Executivo do sindicato, Cesar Ferreira Junior e do advogado Mauro Rainério Goedert.
Durante o encontro a diretora do Procon de Tijucas, Maria Edesia Vargas, a Deda, repassou aos sindicalistas as principais dúvidas e reclamações do consumidor local. “As pessoas nos cobram muito uma explicação para preços tão diferenciados entre uma cidade e outra. Isso porque em alguns casos, municípios vizinhos comercializam o combustível a valores mais baixos do que aqui. Por que isso acontece?”, questionou a diretora.
Em resposta à diretora, o sindicato apresentou uma série de fatores que implicam na formação do preço de cada posto e inclusive, de cada região. “Cada comércio tem seus custos, sua folha de pagamento, despesas com aluguel, entre outros itens que, além do preço de custo do combustível, são necessários para formação de preço de venda. Hoje os postos trabalham com uma margem de lucro muito reduzida. Recentemente a margem bruta nacional caiu de 14,5% para 9% e isso impacta diretamente na política de preços do revendedor”, diz o presidente.
O sindicato também trouxe um ofício ao Procon que traz esta e outras informações. Em um trecho do documento, a entidade argumenta que “os combustíveis derivados de petróleo são commodities e têm seus preços atrelados aos mercados internacionais, cujas cotações variam diariamente. Portanto, os preços praticados pelos postos revendedores, igualmente variam conforme as distribuidoras repassam seus produtos, sendo que a estrutura de logística do mercado de combustíveis comporta três etapas, ou seja, se inicia na refinaria, passa pelas distribuidoras que então abastecem os postos revendedores”, diz o documento que ainda ressalta o princípio constitucional da livre iniciativa e da livre concorrência.
Ao final do encontro, o sindicato se colocou mais uma vez à disposição do Procon e se comprometeu a encaminhar material institucional de esclarecimento sobre a formação do preço dos combustíveis. “Nosso setor de comunicação está elaborando este material e assim que estiver pronto encaminharemos para vocês a fim de auxiliar neste processo de esclarecimento quanto aos preços praticados pelos postos”, afirmou o presidente.
Agradecendo a vinda a Tijucas, a diretora do Procon também se colocou à disposição do sindicato. “Foi muito importante receber vocês aqui, ouvir estes esclarecimentos e da mesma forma que vocês, também seguimos à disposição. Nosso objetivo com as fiscalizações realizadas e com a promoção de reuniões como esta de hoje é atender aos pedidos de nossa comunidade que ainda tem muitas dúvidas sobre os preços praticados na venda de combustíveis da cidade. Vamos seguir nesta caminhada por respostas e melhorias”, finalizou a diretora.

 

Texto e fotos: Karina Peixoto Silva

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