Residências utilizadas por traficantes são demolidas no Jardim Progresso em Tijucas

28/08/19 às 14h14
Atualizado em 09/06/25 às 17h27
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 Um dos maiores problemas enfrentados pelas autoridades policiais para conseguir coibir o crime organizado no Jardim Progresso é o fato de não existir uma saída aos fundos da comunidade. O bairro possuí duas grandes ruas sem saída, o que facilita a fuga dos traficantes quando as guarnições adentram na localidade. Porém, esta realidade está prestes a mudar.

Ao assumir o comando da Polícia Militar de Tijucas, em fevereiro de 2018, o Major Eder Jaciel priorizou o combate ao crime no conhecido "Sem Terra". Após inúmeras prisões, apreensões de drogas, armas e confrontos armados que resultaram na morte de vários criminosos, hoje o bairro está praticamente livre do tráfico, entretanto constantemente chegam à localidade novos criminosos para tentar tomar controle e restabelecer a traficância.

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Nos últimos dias a Vigilância Sanitária expediu mandados para que algumas moradias com focos de dengue e que eram utilizadas por usuários e traficantes fossem demolidas. Através de um convênio entre a PM e a Prefeitura de Tijucas, as guarnições deflagraram a ação e demoliram estes barracos. 

Além disso, a PM auxiliou na abertura de uma quadra que liga a Rua Osvaldo Argino Cordeiro e a Rua Adriel Menezes, no Jardim Progresso. Os policiais também deram o passo inicial, demolindo barracos utilizados pelos bandidos aos fundos do bairro para que, finalmente, seja aberto uma saída aos fundos do Jardim Progresso até o bairro Areias. Para isso será necessário a construção de uma pequena ponte, pois passa um riacho naquele local.

"É um passo importantíssimo para que não retorne o crime organizado, pois com dois acessos se torna um bairro normal e fica impossível para os traficantes dominarem completamente a localidade. Com a abertura deste segundo acesso se encerra um ciclo do crime organizado no Jardim Progresso", afirma o Major Eder Jaciel.

A PM também auxiliou no corte de pontos de energia elétrica irregulares, os famosos "gatos". Segundo o Major Eder, a Celesc há muitos anos não cortava o fornecimento de energia por medo de represália por parte dos criminosos. "Os serviços voltaram ao normal desde o começo do ano, antes tinham de pedir permissão através de intermediadores que falavam com os traficantes", ressalta o comandante da PM.

 

 

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