01/05/23 às 18h18
Atualizado em 27/12/24 às 20h10
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Fonte: Divulgação
A partir desta segunda-feira (1º), Dia do Trabalho, entra em vigor o novo salário mínimo no Brasil, que passou de R$ 1.302 para R$ 1.320 suspensos, representando um aumento de R$ 18 e um reajuste de 1,38 %.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), confirmou o novo valor no domingo (30) e ainda ampliou a faixa de isenção do Imposto de Renda. Especialistas preveem que o reajuste vai injetar cerca de R$ 10 bilhões na economia do país, estimulando o consumo, a produção de riquezas e a geração de empregos.
No entanto, a demanda pode não aumentar na mesma proporção, uma vez que as famílias brasileiras estão endividadas, de acordo com a CNC (Confederação Nacional do Comércio, Bens, Serviços e Turismo). Mesmo assim, o Instituto Locomotiva estima que o novo salário mínimo terá um impacto positivo de R$ 9,5 bilhões na economia nacional.
“O cálculo considera beneficiários do INSS, empregados, autônomos e empregadores que recebem rendimento equivalente ao salário mínimo. Em 2023, esses grupos representam aproximadamente 60,3 milhões de pessoas”, justifica a entidade.
Prejuízos com o novo reajuste?
De acordo com a economista do C6 Bank Claudia Moreno, o reajuste do salário mínimo não terá muito impacto positivo nos negócios brasileiros. Além disso, ela espera que a medida leve a um aumento das despesas do governo em R$ 7 bilhões por ano.
Isso pode ocorrer porque o salário mínimo é usado como piso para muitas cargas públicas e pagamentos de benefícios sociais, incluindo aposentados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), do BPC (Benefício de Prestação
“Na nossa visão, a taxa de desemprego da economia está relacionada ao crescimento da atividade, em particular do setor de serviços, que é mais intensivo em mão de obra. Não acreditamos que o aumento do salário mínimo tenha impacto relevante sobre o desemprego”, declara a economista do C6 Bank.
Há divergências entre os especialistas em economia sobre a relação entre o aumento do salário mínimo e o crescimento do desemprego ou da informalidade. Enquanto alguns economistas afirmam que quanto maior o salário mínimo, maior será o desemprego e o número de trabalhadores informais, outros têm opinião diferente.
Fonte: Visor Notícias
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