Santa Catarina põe detentos para trabalhar em obras públicas

16/01/24 às 20h20
Atualizado em 07/01/25 às 02h52
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Foto: Eduardo Valente/SECOM

 

Em uma iniciativa pioneira de ressocialização, Santa Catarina tem empregado detentos em trabalhos de manutenção e limpeza em várias cidades, incluindo Tijucas. Atualmente, cerca de 10 internos estão atuando nessa cidade, com a expectativa de aumentar esse número. O programa não busca apenas o incremento de mão de obra, mas principalmente a reintegração dos detentos à sociedade.

O projeto, parte do plano de governo do governador Jorginho Mello, é baseado em três pilares fundamentais: trabalho, educação e religião. Os detentos de Tijucas têm a oportunidade de se envolver em todas essas áreas, contribuindo para sua reabilitação. Além disso, o trabalho oferecido aos detentos permite a remissão de pena, diminuindo o tempo de reclusão e aumentando a renda e possibilidades de reinserção social.

Para que os presos possam trabalhar nas ruas, é essencial o apoio dos poderes legislativo, executivo e judiciário de cada cidade. Em Tijucas, o magistrado José Adilson Bittencourt Júnior desempenhou um papel crucial ao viabilizar a iniciativa. Os vereadores aprovam o convênio, o prefeito sanciona e o juiz autoriza os presos a participarem das atividades externas.

Os detentos trabalham em diversos pontos do município, sempre sob a supervisão de vigilantes para garantir a segurança de todos. Apesar de alguns preconceitos enfrentados, a administração local destaca a qualidade e a eficiência do trabalho realizado pelos detentos.

Com 30 prefeituras participantes em todo o estado, o programa é benéfico para a sociedade, para os internos e para o processo de socialização. A iniciativa é um exemplo de como políticas públicas podem contribuir para a melhoria da qualidade de vida nas cidades, ao mesmo tempo em que oferecem uma segunda chance para aqueles que buscam corrigir seus erros e se reintegrar na sociedade.

 

Fonte: Jornal Razão

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