Secretário Nacional da Defesa Civil visitará Governador Celso Ramos

02/07/20 às 19h19
Atualizado em 19/11/24 às 17h26
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 O secretário nacional de Proteção e Defesa Civil , Alexandre Lucas Alves, deve chegar a Santa Catarina na noite desta quinta-feira (2), para coordenar ações de recuperação no Estado. Uma de suas primeiras atividades deve ser a visita a Governador Celso Ramos, cidade que está entre as mais atingidas pelo ciclone extratropical que varreu Santa Catarina nesta terça (30), deixando um rastro de destruição e mortes.


“Vamos nos encontrar no primeiro horário da manhã, em local a ser definido pelo secretário nacional, para sobrevoar a cidade e mostrar os estragos”, afirmou prefeito de Governador Celso Ramos, Juliano Duarte Campos. O secretário nacional deve cumprir agenda em todo o Estado por determinação do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, porém os detalhes da visita devem ser divulgados apenas na manhã desta sexta-feira (3).


Além disso, o prefeito se reúne virtualmente às 15h30 desta quinta-feira (2) com o governador do Estado Carlos Moisés para tratar da ajuda financeira ao município. A cidade que registrou uma morte e 12 pessoas levemente feridas, decretou estado de calamidade pública, o que também será feito pelo governo do Estado, já que a medida facilita acesso a recursos do governo federal.


Ajuda necessária


O prefeito afirmou ainda que já determinou o aporte de R$ 1 milhão em recursos municipais para recuperar residências atingidas, mas o levantamento dos prejuízos continua. Conforme as estimativas do poder executivo, os prejuízos devem ultrapassar os R$ 100 milhões. “São cerca de 3 mil casas com uma média de R$ 20 mil de prejuízos cada; outras 40 residências sumiram não sobrando nada no terreno. Além disso, por alto, devemos gastar uns R$ 4,5 milhões para recuperar o ginásio de esportes, outros R$ 2 milhões na Apae e cerca de R$ 700 mil para reparar a Secretaria de Assistência Social, fora escolas e unidades de saúde”, aponta Campos. “Mesmo que não tenhamos bolsões de pobreza, a maioria da população aqui sobrevive da pesca. Além de enfrentar a crise dessa atividade, veio a pandemia. Assim, quando o pescador consegue pescar, não tem para quem vender pois restaurantes e peixarias estão fechados. Precisamos ajudar a reconstruir essas casas”, diz o prefeito.


Sem energia


Situado na região da Grande Florianópolis, o município ainda registra 70% das unidades consumidoras sem energia elétrica, na tarde desta quinta. Das 12.037 unidades, 8.423 seguem sem luz. Segundo o prefeito,a Celesc havia conseguido restaurar 50% do fornecimento, com a religação entre as localidades de Areias de Baixo até Fazenda da Armação, mas o sistema voltou a cair. Agora, a empresa segue buscando algum ponto que esteja causando curto circuito. “Acreditamos que até o final do dia 40% da cidade estará energizada”, afirmou Campos.

Fonte: ND

Getsites