02/09/20 às 09h09
Atualizado em 20/11/24 às 23h38
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A campanha Setembro Amarelo é promovida para chamar a atenção das pessoas sobre a importância de cuidar da saúde mental e prevenir suicídios.
Por isso, durante o mês de setembro os assuntos relacionados ao tema ganham destaque, contudo, é fundamental que esse tópico esteja entre os cuidados que cada pessoa tem consigo, assim como se costuma cuidar da saúde física, buscando auxílio profissional.
A Qualirede, empresa especialista em soluções em saúde para o setor público, destaca que o olhar preventivo que as pessoas têm com a saúde física, deve ser estendido aos cuidados com a saúde mental.
Muitas pessoas costumam fazer exames periódicos para chegar taxas de colesterol, triglicerídeos, demais aspectos que podem ser analisados e que indicam os pontos que se deve dar atenção para que não haja complicações com o organismo.
Quando o assunto é saúde mental, o preconceito sobre o tema pode acabar influenciando para que não se procure a ajuda profissional, assim como explica Paula Caldas, Psicóloga da Qualirede.
“É importante sempre destacar que saúde não se trata apenas de ausência de doenças físicas, mas de um bem-estar geral que envolve diversas dimensões (física, mental, espiritual). Cuidar da saúde mental, então, é priorizar um estilo de vida mais saudável e uma melhor qualidade de vida. Em muitos casos, as pessoas não sentem vergonha nem deixam para depois a visita a um cardiologista ou demais especialidades médicas, mas, quando o assunto é saúde mental, é recorrente deixar para depois ou dar uma importância menor. O nosso corpo é físico e mental, a mesma atenção deve ser dada aos dois aspectos.”, declara a psicóloga.
A Gerente de Atenção Integral à Saúde da Qualirede, Adriane Kramm, destaca que o autocuidado deve incluir a saúde mental. “Cuidar da saúde mental, é entender que somos seres múltiplos, e que podemos nos expressar de formas diferentes, em diferentes momentos da nossa vida. O sofrimento não materializado, muitas vezes não é valorizado, e este momento de reflexão sobre o Setembro Amarelo, traz à tona a importância de repensarmos nossa multiplicidade. O autocuidado passa também pelo cuidado com a mente. O estado de vigília nos permite um maior controle sobre nossas emoções e atitudes. Estar atento ao comportamento humano, é um ato de amor próprio e de amor ao próximo.”, conclui Adriane Kramm.
Como identificar que uma pessoa precisa de ajuda?
Na maioria dos casos de suicídio, a pessoa já demostrava sinal de que não estava bem. Por isso, é importante ter empatia com as pessoas de nosso convívio, e prestar atenção às alterações de comportamento que podem indicar que alguém precisa de ajuda profissional.
A psicóloga da Qualirede Paula Caldas chama atenção para os chamados “4 Ds”. “São poucos os casos de suicídio em que o ato foi cometido de modo impulsivo, sem que a pessoa apresente algum desse indícios ou até deixa-se algumas pistas, ou recado. Por isso, fiquem atentos se a pessoa está em um ciclo prolongado de tristeza, constantemente deprimida, se relata não ter mais esperança ou se sente “sem saída”. Esses são alguns indícios de que a pessoa precisa de ajuda de um psicólogo e/ou psiquiatra. Caso identifique que a pessoa precisa de ajuda, ouça com cordialidade e a trate com respeito. Tenha empatia com as emoções, demonstre apoio, cuidado e atenção e, principalmente, encoraje a procurar ajuda profissional”, conclui Paula Caldas.
Fique atento a esses sintomas:
? Depressão – a pessoa apresenta-se muito triste, chorosa, deprimida.
? Desesperança – a pessoa relata não ter mais esperança e não acredita que as coisas podem melhorar.
? Desamparo – a pessoa se sente só, sem amparo.
? Desespero – a pessoa sente que não tem saída, incapaz de resolver seus problemas.
Como promover e priorizar a saúde mental?
– Invista no autoconhecimento;
– Cuide da sua saúde física (se alimente bem e realize atividade física);
– Fale sobre seus sentimentos;
– Reserve um tempo para fazer atividades que te dão prazer (ler, passear, dançar, cozinhar); – Durma bem
Fonte: Visor Notícias
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