07/04/22 às 20h20
Atualizado em 06/08/24 às 04h16
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O Estado de Santa Catarina vive uma nova epidemia de dengue, inclusive com alguns casos graves da doença em algumas cidades. Em Tijucas existem atualmente 103 focos do mosquito Aedes Aegypti e casos de dengue já foram registrados. Por isso, a Vigilância Epidemiológica do município está em estado de alerta e pede mais conscientização para o combate ao mosquito transmissor das doenças dengue, zika e chikungunya e seus criadouros. Cada morador deve fazer sua parte e verificar seu quintal, eliminando a água limpa parada.
“Foram encontrados, no mês de março, 46 novos focos do mosquito Aedes Aegypti em Tijucas, principalmente em residências do bairro Joáia, o que dificulta o nosso trabalho porque precisamos esperar encontrar os proprietários em casa para fiscalizar e eliminar os criadouros. A situação é preocupante porque nós temos dois bairros infestados: Centro e Universitário, e ainda na Joáia tivemos casos de dengue e também criadouros do mosquito”, analisa Idarleni Daroci, coordenadora da Vigilância em Saúde de Tijucas.
Para combater o mosquito, uma equipe composta por agentes comunitários e agentes de endemias está visitando as residências e empresas limpando locais com criadouros. De acordo com o secretário de saúde de Tijucas, Vilson José Porcincula, os próprios moradores têm um papel importante no combate à água limpa parada, criadouro do mosquito, nas áreas residenciais e nos estabelecimentos comerciais.
“Voltamos a pedir aos moradores e empresários de Tijucas: tenham um olhar mais vigilante para essa situação, fiscalizem suas residências e suas empresas para ver se existem criadouros do mosquito e eliminem a água limpa parada. Uma simples tampinha de garrafa pode ser um local de criação do mosquito. Nos ajudem a cuidar da nossa cidade”, solicita o secretário de Saúde, Vilson José Porcincula.
Denúncias
Além de cuidar para não acumular água limpa parada em seu quintal, você pode denunciar algum local que não está sendo devidamente cuidado pelo proprietário. Ligue para (48) 9 9117-9696 e faça sua denúncia.
Texto: Patrícia Ferreira | Arte: Larissa Souza
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