Transações por meio de PIX serão limitadas a R$ 200

22/07/24 às 20h20
Atualizado em 22/08/24 às 07h49
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Foto: Divulgação

O Banco Central (BC) anunciou nesta segunda-feira (22) um conjunto de novas medidas visando aumentar a segurança do Pix, o sistema brasileiro de pagamentos instantâneos. As mudanças, que entrarão em vigor no dia 1º de novembro, são parte de um esforço contínuo para reduzir os riscos de fraudes e golpes, frequentemente associados ao uso da plataforma. Uma das principais alterações é a limitação de transações a R$ 200 para dispositivos móveis que não estejam previamente cadastrados no sistema bancário do usuário.

Para celulares e computadores desconhecidos, ou em casos de troca de aparelho, o limite diário de transferências via Pix será de R$ 1.000, a menos que o dispositivo seja registrado antecipadamente pelo usuário junto ao seu banco. Essa restrição se aplica exclusivamente a aparelhos que nunca foram utilizados para realizar transações via Pix, visando prevenir o uso de dispositivos fraudulentos em operações financeiras. A medida pretende minimizar a ocorrência de golpes, onde criminosos utilizam dispositivos não registrados para desviar fundos.

Além das limitações de transferência, o BC também impôs novas obrigações às instituições financeiras para fortalecer a segurança. Entre elas, está o gerenciamento de risco de fraudes, que inclui a identificação de transações Pix suspeitas ou que não correspondam ao perfil habitual do cliente. Os bancos deverão verificar semestralmente se os clientes têm marcações de fraude na base de dados do Banco Central e manter um canal eletrônico com informações detalhadas sobre como evitar golpes e fraudes. Estas iniciativas são parte de um esforço maior para proteger os consumidores e manter a integridade do sistema de pagamentos instantâneos do Brasil.

Fonte: Visor Notícias

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