28/03/24 às 20h20
Atualizado em 15/11/24 às 22h31
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Foto: Divulgação
Sem proteção para estuprador em Santa Catarina! Após ataques recentes que deixaram mulheres vítimas de abusadores sexuais, uma iniciativa da Assembleia Legislativa catarinense quer garantir mais proteção às mulheres e crianças. Afinal de contas, como reconhecer um estuprador ou predador sexual?
Tem muitos com ficha corrida extensa que puxaram cadeia e já estão na rua. Pra separar o joio do trigo, o deputado Carlos Humberto, de Balneário Camboriú, quer criar um cadastro público para pedófilos e agressores sexuais em Santa Catarina.
Recentemente o criminoso Amarildo da Silva, de 41 anos, autor de um duplo estupro de jovens no Canto do Morcego, em Itajaí, foi morto em confronto com a polícia. Acontece que, anos antes, ele já havia cometido o mesmo crime, em Brusque. Garotas tem apenas 20 e 22 anos.
Em determinada área de mata, o homem ordenou que as vítimas se deitassem e as amarrou. Ele então as molestou de forma libidinosa. Após o estupro, o indivíduo fugiu, levando o celular das mulheres. Foi preso, fugiu da delegacia e encontrou o seu fim em rápida resposta da Polícia Civil catarinense.
O Projeto de Lei vai permitir que qualquer cidadão possa saber quem já foi condenado, com trânsito em julgado, por meio de uma lista que ficará sob responsabilidade da Secretaria de Segurança Pública (SSP).
Os nomes e fotografias vão ficar disponíveis também para agressores sexuais de crianças e adolescentes, além daqueles que forem presos em flagrante cometendo esses crimes de cunho sexual listados no PL.
Para o parlamentar, os danos físicos e, especialmente, os psicológicos, comprometem o bem-estar das vítimas para o resto de suas vidas. “Não podemos admitir que agressores sexuais e pedófilos saiam livremente enquanto aguardam julgamento, mas como sabemos que eles saem, então esse cadastro vai permitir que a população saiba quem são esses criminosos”, destaca Carlos Humberto.
Os dados pessoais completos, como profissão, endereço do último local de moradia, local em que o crime foi praticado, dentre outras informações são de acesso dos órgãos de Segurança Pública e mantidos atualizados. Estados como São Paulo, Mato Grosso, Paraná e Rondônia já possuem esse mesmo cadastro com importantes resultados para a segurança da população.
Fonte: JORNAL RAZÃO
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