23/11/23 às 20h20
Atualizado em 17/12/24 às 23h34
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Foto: Arquivo/Divulgação
Canelinha não tem motivo para comemoração. O anúncio feito Governo Federal nesta quarta-feira, 22 de novembro, da liberação para construção de apartamentos do novo programa Minha Casa, Minha Vida, deixou um gosto amargo. O município perdeu acesso a construção de 48 unidades habitacionais em razão de um projeto de lei ficar engavetado no Poder Legislativo.
O prefeito Diogo Maciel, do PL, lamentou a situação através de uma publicação nos stories no Instagram.
Foi assim que Canelinha ficou de fora. Por pura politicagem deixaram de votar projeto que conquistaria 48 apartamentos para famílias canelinheses. Uma semana triste para todos nós”.
Diogo Maciel, prefeito.
Projeto foi enviado para Câmara de Vereadores em 02 de agosto. Canelinha foi o segundo município de Santa Catarina a apresentar a documentação, pleiteando as 48 unidades. Na época a prefeitura ofereceu três imóveis para a Caixa Econômica Federal, que são os terrenos o onde os prédios poderiam ser construídos. Foi feita uma vistoria pela instituição que escolheu o local para construção.
Após isso, Canelinha teve a primeira aprovação e abriu prazo para que o município aprovasse uma lei específica se comprometendo a adesão do programa e a doar para Caixa o terreno para construção das unidades. Para os beneficiários os apartamentos seriam pagos em um prazo de cinco anos, com parcelas de R$ 175 por comprador. O valor restante seria subsidiado pelo Governo Federal e Caixa.
Porque não foi a votação?
Na Rua Valdemar Severino já há um grande volume de casas conjugadas. Os vereadores alegam que o Executivo Municipal deveria debater melhor a escolha do local com os moradores da localidade e por isso seguraram a tramitação da proposta.
Na rua são cerca de 70 lotes e mais de 200 casas, e de acordo com os vereadores, sem infraestrutura adequada. Além disso, o local é suscetível a inundações e os moradores se mobilizaram contra a instalação do novo empreendimento na rua.
O presidente da Câmara de Vereadores, Eloir João Reis, o Lico, havia se comprometido a colocar o projeto em votação após o Executivo estabelecer conversações com os moradores da rua. Já a prefeitura alega que o assunto já havia se esgotado e a única pendência seria a votação do projeto.
Fonte: Vipsocial
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